Sexta-Feira Santa da Paixão (2018)

Em todo o ano, existe somente um dia em que não se celebra a Santa Missa: a Sexta-Feira Santa. Ao invés da Missa temos uma celebração que se chama Funções da Sexta-feira da Paixão, que tem origem em uma tradição muito antiga da Igreja que já ocorria nos primeiros séculos, especialmente depois da inauguração da Basílica do Santo Sepulcro e do reencontro da Santa Cruz por parte de Santa Helena (ano 335 d.C.). Nós cristãos temos a consciência que Jesus não é apenas um personagem da história ou alguém enclausurado no passado acessível através da história somente. “Está vivo!” Era o que gritava Pedro na manhã de Pentecostes e esse era o primeiro anúncio da Igreja. Jesus está vivo e atuante em nosso meio, a morte não O prendeu. A alegria de sabermos que, para além da dolorosa e pesada cruz colocada sobre os ombros de Jesus, arrastada por Ele em Jerusalém, na qual foi crucificado, que se torna o símbolo de sua presença e do amor de Deus, existe Vida, existe Ressurreição. Nossa vida pode confundir com a cruz de Jesus em muitos momentos, mas diante dela temos a certeza que não estamos sós, que Jesus caminha conosco em nossa via sacra pessoal e, para além da dor, existe a salvação. Ao beijar a Santa Cruz, podemos ter a plena certeza: Jesus não é simplesmente um mestre de como viver bem esta vida, como muitos se propõem, mas o Deus vivo e operante em nosso meio. A sexta – feira Santa, na paróquia São João de Brito, foi marcada com muita emoção, padre Gilson conduziu a missa de forma especial, trazendo a mensagem de Deus para a comunidade. Mais tarde a Procissão foi feita dentro da Paróquia, por conta da chuva, com exposição de Jesus, morto. A comunidade acompanhou passagens do evangelho, pelos vitrais da Paróquia.

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  Texto: Angela Correa e Paloma Candido/ Fotos:J Paiva Fotografia (FacebookInstagram)