Conheça a história da “Santa Terezinha do Menino Jesus”

Therese_von_Lisieux Maria Francisca Tereza nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, na França. Tereza foi criada com uma educação profundamente católica, muito nova a menina perdeu sua mãe e Pauline, sua irmã mais velha, assumiu o lugar de “mãe” e as duas ficaram muito próximas. Aos seis anos Teresa Martin iniciou sua devoção ao Menino Jesus, catequizada por sua irmã Paulina. Graças a esta catequese, seu o amor ao Menino Jesus só aumentava em seu coração. Em sua autobiografia nossa santa afirma que “amava-o muito” (A 31v), o que fez em seu primeiro chamado à vida carmelitana, aceitar com entusiasmo a proposta de Madre Gonzaga de se chamar “Teresa do Menino Jesus”, quando ingressasse no Carmelo. Após prepará-la para a primeira comunhão, Paulina (já Irmã Inês de Jesus no Carmelo de Lisieux) convidou a menina a considerar sua alma como um jardim de delícias, no qual é preciso cultivar as flores de virtudes que Jesus virá colher em sua primeira visita. No ano de 1887 em ocasião da célebre audiência com o papa Leão XIII, Teresa esperava que o papa autorizasse sua entrada no Carmelo, apesar da pouca idade (15 anos), mas não foi bem assim! Recebeu em palavras ternas a resposta não desejada. No dia 9 de abril de 1888, ingressou no Carmelo de Lisieux e Teresa pode finalmente assinar suas cartas durante todo o postulantado como “Teresa do Menino Jesus” (Ct 46-79). E foi no dia 10 de janeiro de 1889, dia em que recebe o hábito, que ela assinou pela primeira vez como “Irmã Teresa do Menino Jesus e da Santa Face”, este sendo seu nome definitivo de Carmelita (Ct 80). Quando entrou na clausura, a primeira coisa que lhe chamou a atenção foi sorriso de seu “Menino cor de rosa” (A 72v), que a acolheu. Ela se encarregou de colocar-lhe flores desde a Natividade de Maria: “era a Virgenzinha recém-nascida que apresentava sua florzinha ao Menino Jesus”. (A 77r). Teresa dedicou muitas poesias, recreações piedosas e orações ao Menino Jesus, ao mistério do Natal e aos primeiros anos da infância de Cristo. No dia 21 de janeiro de 1894 criou e presenteou à Madre Inês, em sua primeira festa como priora, uma pintura a óleo do Menino Jesus, a que intitulou como “O sonho do Menino Jesus”. Este quadro mostra o Menino Jesus de olhos abaixados, brincando com as flores que lhe são oferecidas. Ao fundo aparece sob a claridade da lua a Sagrada Face debaixo da cruz e cerca dos instrumentos da paixão. Em uma carta enviada no mesmo dia (Ct 156), Teresa explicou seu quadro: longe de temer os sofrimentos futuros, o Menino Jesus conserva um olhar sereno e até sorri, pois sabe que sua esposa (Irmã Inês) permanecerá sempre ao seu lado para amá-lo e consolá-lo. Quanto aos olhos baixos, estes mostram sua atitude quanto à própria Teresa: “Ele está quase sempre dormindo”. Neste último detalhe já percebemos uma prefiguração da grande prova de fé que irá acompanhá-la em seus últimos dias. Nos finais de 1894, a jovem carmelita descobre sua “Pequena Via”. A infância espiritual do cristão, feita de confiança e abandono, deverá se moldar na própria infância de Jesus, em seu caráter de Filho, tão particularmente representado nos traços de sua infância. No dia 7 de junho de 1897, Teresa se deixa fotografar, tendo nas mãos as estampas do Menino Jesus e da Sagrada Face. Sobre a imagem do Menino Jesus, conhecido como “de Messina”, Teresa copia o versículo de Pr 9,4: “Quem for pequenino, venha a mim”. Vitima de tuberculose, Teresa sofreu terrivelmente. Quando estava perto da morte, em suas horas finais, a própria Teresa exclamou: “Eu jamais acreditaria ser possível sofrer tanto, nunca, nunca!”. Em julho de 1897, ela se mudou pela última vez para a enfermaria do mosteiro. Em 19 de agosto, comungou pela última vez. Santa Teresinha morreu em 30 de setembro de 1897 com apenas 24 anos de idade. Em seu leito de morte, suas últimas palavras foram “Meu Deus, eu te amo!”. Ela foi enterrada em 4 de outubro no espaço das carmelitas no cemitério municipal de Lisieux junto com Zélie e Louis Martin, seus pais. Além de sua popular autobiografia, Teresa deixou também cartas, poemas, peças religiosas e orações. “Eu amo apenas simplicidade. Tenho horror a pretensão”. Fontes: wikipedia e santuariosantaterezinha.com.br